Bons Ares!

Fizemos a travessia de Colonia Del Sacramento para Buenos Aires no Buquebus (embarcação que transporta pessoas e automóveis entre Uruguai e Argentina) dia 4 de março. Foi tudo muito tranqüilo, passamos na aduana para carimbarmos a nossa saída do Uruguai, depois estacionamos o carro e tomamos nossos assentos, tudo rápido e sem burocracias, foi 1h de passeio pelo Rio Del Plata num dia ensolarado. Fomos os últimos a sair do buquebus e vimos que tinham alguns policiais aduaneiros olhando o Troller, achamos que levaríamos uma bronca por termos demorado, mas no final eles estavam precisando de alguém para dar uma carga na bateria de num carro que não ligava. Posicionamos nosso carro para ajudarmos o nosso vizinho argentino, mas no final o problema não era de bateria, com o balançar do buquebus os alarmes de muitos carros dispararam e foi o que tinha acontecido com o deste senhor. O carro dele cortou toda a parte elétrica por precaução de roubo, ele não conseguia desarmar o sistema e teve que ficar aguardando um profissional, não tivemos como ajudar.

Saímos do porto e fomos direto procurar o local do nosso hotel, o que não foi fácil, o trânsito estava caótico e as placas de informações turísticas não eram tantas e nem tão claras. Estávamos sem o mapa da cidade e então decidimos partir para o método popular (por favor onde fica a rua…?) e finalmente encontramos o local. Infelizmente nosso carro não cabia no estacionamento do hotel e tivemos que sair em busca de um particular. Nem todos os estacionamentos funcionavam durante o fim de semana e outros não ofereciam o sistema de diária. Encontramos então um que atendia nossas necessidades: segurança 24h e bom preço, mas lotadoooooooooooo! Primeiro o homem acenou dizendo que não tinha vaga, depois deu uma olhada melhor e perguntou de onde éramos, dissemos que do Brasil e então respondeu que nos arrumaria um lugar, mas que não era vaga fixa e nossa chave teria que ficar, era isso ou nada, decidimos que deixaríamos a chave. Quando começamos a estacionar ele pediu para esperar e tirou dois carros do lugar para nos locar melhor, dissemos que não usaríamos o carro por 2 dias, pretendíamos usar os meios de transporte do local, e no final ele disse para levarmos a chave e que ficássemos tranqüilos porque trabalhava ali a mais de 15 anos e nunca tiveram problemas. Quando nos viu pegando a câmera fotográfica, veio nos alertar sobre os riscos de roubo, o que aliás, várias pessoas fizeram, escutamos isto no hotel, restaurantes, museu, no ônibus e nas ruas.

A nossa primeira sensação naquela cidade foi de que estávamos no Rio de Janeiro, só escutávamos português, eram brasileiros por toda parte.

Os shoppings badalados em Buenos Aires!

Em nosso primeiro dia andamos mais de 5km, fomos na famosa rua Florida e na Avenida 9 de Julio. No dia seguinte saímos para conhecer Palermo, La Boca, San Telmo e Plaza de Mayo, era carnaval na cidade e estava tendo desfile de carros antigos e de grupos uruguaios, não ficamos para ver, pois sobrava pouco da sola do chinelinho, rsrsrs!

Tango pelas ruas!

Pegar ônibus é fácil e barato, eles não têm trocadores nem roletas, você insere moedas em um maquina e pronto. Quando saímos para Palermo fomos de táxi, e de lá para La Boca também, ao contrário do que escutamos sobre a honestidade destes profissionais na capital argentina, não tivemos problemas, todos nos deixaram nos melhores pontos de cada bairro.

Comemos bem e por um preço bom, são muitas as opções de restaurantes, além dos famosos shows de tango (que não fomos). Claro que toda regra tem sua exceção e conosco não foi diferente, fomos almoçar em um restaurante em El Caminito no bairro La Boca e na hora da conta descobrimos que o preço da massa que comemos era um e que o molho era cobrado a parte.! Detalhe triste é que o preço do molho era o mesmo que da massa. Acho que deveríamos ter comido o penne a seco, deve ser uma iguaria!

As cores vibrantes em El Caminito!

Cidade grande cansa, e logo não víamos a hora de seguirmos para a pequena Sierra de La Ventana.

Abraços